2 de Agosto de 2001
– A paz esteja contigo. Na Minha Festa 
1 , diz-Me, Minha bem-amada, estas palavras:
“Atraí-me, meu Bem-Amado,
para as Pegadas dos Vossos Passos,
que exalam um doce aroma de mirra;
conduzi-me pela mão
para o Vosso Aposento 2 , meu Rei,
onde, privadamente, ouvirei a Vossa Voz real;
iluminai a minha face com o Vosso sorriso,
ó Amoroso da humanidade;
que o Vosso olhar de terno amor
– um olhar inteiramente delicioso –
pouse em mim;
se eu alguma vez Vos faltei,
ou mesmo, um instante sequer,
Vos fiz erguer uma sobrancelha
por causa da minha fragilidade,
eu imploro ao Vosso Santíssimo Coração
que me mostre compaixão;
Vós tendes poder sobre a vida e a morte,
e agora, eu venho a Vós
encontrar abrigo no Vosso Sagrado Coração
em que se encontra a Vida e o repouso eternos “.
Olha, eis o Coração que sangrou por ti e por toda a humanidade. É o Coração da consolação e da misericórdia. Foi o Coração que te favoreceu. Todo aquele que adorar este Coração será revestido do véu da Sabedoria; assim ornada, entre na semelhança Comigo Mesmo.
Poderás dizer-Me, Minha filha, onde nasceste?
– Eu nasci no Vosso Sagrado Coração. 3
– Sim! Tu nasceste no Meu Sagrado Coração. Todos quantos me pertencem nasceram no Meu Coração. Acaso, não leste: “ele Me gritou: “Vós sois meu Pai, meu Deus, o Rochedo da minha salvação!”? Por conseguinte, Eu farei dele o Meu primogénito, o mais alto dos reis da terra”, pois a sua nobreza virá do Rei dos reis e porque ele viverá nas alturas, no meio daqueles que Eu deifiquei pela Minha Divindade.
Os reis terrestres pertencem aos elementos terrestres, mas os que nasceram de Mim terão no Céu um mais alto domínio. As pessoas comuns são uma simples baforada de vento; as pessoas importantes, uma ilusão; põe ambas juntas na balança; são uma baforada de vento 4 . Dizei, então, à vossa alma, Meus bem-amados: “Repousa só em Deus, porque Ele é a única fonte da nossa esperança”. Que o vosso coração exulte e que a vossa alma seja renovada porque, nestes tempos, Eu derramo as Minhas graças sobre a humanidade como nunca, na história.
ic
Sl 62, 10.
