10.5.1987
– Vassula, lembras-te de que alimentei o Meu povo com o maná? Mandei-o do Céu; veio das Minhas Reservas do Céu. Sabes que fui Eu que dividi as águas, para que o Meu povo pudesse passar, para ir para o Sinai?
– Sim, Senhor.
– Eu sou Onipotente, pequena; sou Aquele que dá esta mensagem para alimentar muitos. Vassula, tenho comunicado contigo, em todo este tempo! Vês?
– Meu Deus, depois de tudo isto, ainda eu tenho medo de que tudo seja obra do meu subconsciente!
– Deixa que te diga imediatamente que tu nunca terias feito todo este trabalho sozinha! Acreditas nos milagres?
– Sim, acredito.
– Então, considera tudo isto como um milagre. Eu amo-te.
– Amo-Vos, Pai. Como poderei eu explicar às pessoas que me perguntarem como Vos vejo? Sinto fortemente a Vossa Presença e isto não é imaginação.
– Diz-lhes que Me vês com os olhos da alma.
– Jesus, às vezes, creio imaginar a Vossa Presença e quero desviar os olhos da visão para convencer-me de que não sois Vós…
– Fazendo isso, ofendes-Me, Vassula. Dei-te esta Graça1, aceita o Meu Dom, aceita aquilo que te dou!
– Senhor, às vezes, e sobretudo em Bangladesh, com o calor, sinto-me desvaída; desejo tanto poder trabalhar mais. As vezes, desejo ser como uma ameba, dividida em muitos pedacinhos!
– Eu mesmo te darei Força suficiente para completar as Minhas Obras. Lucas (o Evangelista) havia dito: “Não me cansarei nunca, porque trabalho para o Senhor, porque o próprio Senhor é a minha Força”. Pequena, tenho-te guiado como um pai guia o seu menino, pela mão, para a escola. Aprecias aquilo que tens conseguido Comigo?
– Realmente, tenho recebido muito, uma vez que jamais tinha freqüentado uma igreja, não tinha nenhuma Bíblia em casa; e desde que deixei a escola, não mais tinha voltado à igreja, salvo no batismo de meu primeiro filho, que agora tem 15 anos. Vós tendes- me ensinado muitas coisas. Não é que me considere uma sábia; mas, pelo menos, ensinastes-me quem sois Vós e quanto Vós nos amais e como amar-Vos.
– Dei-te os frutos do Meu Jardim. Felicito-Me por encher as vossas reservas com os Meus frutos.
Pedi-Lhe qualquer coisa que não desejava escrever.
– Eu sei, Vassula. Deixa que seja como Eu desejo.
Não podia deixar de sorrir; era tão belo ter uma pequena conversa, e mesmo banal, com Jesus. Era como se falasse a um amigo; não pude deixar de sorrir, ria quase, sentia-me feliz.
– Também Eu estou contente…
Sim, estava, e era maravilhoso!
– Vassula, sabes quanto Me alegro e gosto destes momentos, estes momentos em que Me falas como a um companheiro? Vassula, temos ainda um outro trabalho a fazer. Abençoada sejas. Dar-te-ei um sinal da Minha presença, bem-amada.
– Jesus, que sinal?… Quero dizer: onde?
– Na tua casa. Provar-te-ei que estou presente.
– Amo-Vos, Jesus. Desejo tanto dar-Vos prazer.
– Altar! Chega-te sempre a Mim e deixa que a Minha Chama Se inflame em ti, com ardor.