12.1.1988

– Senhor, meu Deus.

– Vassula, permite-Me que te ajude. Lembras-te da visão das três barras verticais e rígidas?

– Sim, lembro-a, Senhor.

– Por conseguinte, para se poderem unir, deverão dobrar-se, as três. Eu jamais disse que só duas se deveriam dobrar. Vassula, compreendes que Eu, vosso Deus, estou atualizando o Meu projeto, para realizar a vossa união?

– No princípio do meu encontro Convosco, hoje, pensava em fazer-Vos uma pergunta sobre a mensagem de ontem, sobre o modo de fazer o sinal da cruz.

– Eu sei, Minha filha, e é justamente por isso que Eu quero que tu compreendas que coisa quero dizer com “para unir-vos deveis todos dobrar-vos”. Amo-vos a todos e, pela Minha Infinita Misericórdia, quero ajudar-vos a unir-vos.

Vassula, procura-Me com simplicidade de coração. Eu sou um Deus de Amor, sou manso e humilde. Lembra as Minhas Vias. Para vos poderdes unir, é preciso que renuncies às vossas intenções egoístas. Reconhecei a Minha Voz, sobretudo vós que sois os destinatários da Minha Palavra e a quem Eu mesmo confiei milhares de almas. Vós que Eu proclamei Mestres do Meu rebanho, porque razão procurais o vosso interesse e não o Meu? Os Meus cordeiros estão dispersos, dispersos… Flor, desço por meio de ti, para reunir as nações, reunir as Minhas almas sacerdotais e para renovar-vos com o Meu Amor.

– Senhor e Salvador, como saberão ver os seus erros, ou como os reconhecerão?

– O modo de reconhecer os seus próprios erros é procurar a Minha Vontade. Arrependei-vos, pensai na Minha Misericórdia, acreditai nas Minhas Obras Providenciais, em vez de as calcardes. Adorai-Me com sinceridade, procurai os Meus interesses e não os vossos.

– Senhor, perdoai-Me, se não consigo compreender o que desejais significar, ao falardes em “interesses”. Pretendeis dizer, Senhor, que tudo quanto desejais é que seja reunido o Vosso rebanho, hoje disperso?

– Bem-amada, também tu compreendeste aquilo que Eu tenho mais a peito; mas não é só isso que Eu desejo. Ao reler esta revelação, tu compreenderás, Vassula.

– Sim, Senhor.

– Lembrar-te-ei, Minha filha, de abençoares os teus perseguidores. O Amor é sempre paciente e amável. Vive santamente. Pensa na paciência que Eu mesmo tenho contigo, Minha filha ¹ , sê a Minha imagem, tem fé em Mim, espera e ama. Repousa em Mim, alma tão querida, sente o Meu Amor e honra-Me a Mim, teu Deus. Nós?

– Agradeço-Vos, Senhor, o amor com que me envolveis, a paciência, bondade e compaixão que tendes, nos confrontos da minha alma. Eu creio, adoro, espero e amo-Vos. Amém.

– Ah! Bem-amada! O Meu Coração enche-se de amor, ao ouvir-te pronunciar essas palavras ² .

– Ó meu Deus! Como poderei deixar de Vos amar! Vivo para Vós, sou Vossa, mesmo que não seja senão barro. Tudo aquilo que faço é por Vosso amor. Não procuro os meus interesses, mas a Glória do Vosso Nome e procuro reconduzir a Vós os Vossos cordeiros, procuro fazer a Vossa Vontade, Senhor. Eu amo-Vos e, pelo amor que Vos tenho, dado e ensinado por Vós, peço, se isso Vos for agradável, que fortifiqueis a minha fé, a fim de que possa amar-Vos sem limites, para poder continuar a glorificar-Vos. Amém.

– Alimentar-te-ei com os frutos do Meu Jardim. Bem-amada, instruir-te-ei, aos olhos dos teus próprios perseguidores, porque essa é a Minha Vontade.

– Obrigada, Senhor Jesus.

– Agarra-te fortemente àquilo que te dei e não permitas a ninguém que te tire este dom. Acredita firmemente em Mim. Toma, pega na Minha Mão e escuta, todas as vezes que sicio ao teu ouvido.