24 de Abril de 1998
“Quando os direitos de um homem
são espoliados pelo desprezo do Altíssimo,
Quando um homem é privado de justiça,
o Senhor não o verá?” 
(Lm 3, 35-36).
– Vassula, a adversidade que exercem contra ti faz-Me rejubilar!1
– E eu, que ainda ontem, no dia da sua festa, pedia a São Jorge que intercedesse por mim e que afastasse os meus adversários!
– Ah! Não, não não não 2 ! Por que razão te iria Eu fazer perder, por tua própria loucura, a coroa de fidelidade que Eu Mesmo te tinha preparado e tudo o mais que reservei para ti, no Céu? É a sorte de amor que Eu tenho mostrado a todas as Minhas almas eleitas. Então, suspenderás tu esses teus pensamentos infundados?… Vem, filhinha insensata, mantém-te unida a Mim, que sou a Cabeça 3 e receberás a força de que tens necessidade para tudo suportares alegremente. Eu não te desprezarei nunca. Leva as tuas cruzes com amor, particularmente a mais nobre que Eu Mesmo te passei – e a mais horrível para Satanás -, a cruz da União, e não tenhas medo de sofrer a adversidade; no fim de contas, é para Minha glória!
– Ó Senhor, Vós sabeis que rezei a São Jorge. E agora, que vai pois acontecer ao pedido que eu lhe fiz?
– São Jorge, que morreu mártir, proteger-te-á de todos os males. Ele mesmo está a teu lado e vê-te; rezará, a fim de que os teus pensamentos se orientem para as coisas celestes. Por conseguinte, Minha deliciosa, recupera os sentidos e não rejeites os Meus cravos e a Minha coroa de espinhos, que o Meu Amor Me forçou a oferecer-te; rosa da Rosa 4 , Eu coroei-te com as Minhas Jóias 5 ; sou indulgente em muitas coisas; mas libertar-te destas Jóias? Nunca! Vem! Vem a Mim, para saborear a torrente de doçura que sai da Minha Boca; essa doçura te assegurará de que, desde toda a eternidade, tu eras Minha e Eu era teu… Eu vou-Me, agora; mas, caríssima, apenas por um pouco de tempo, a fim de te permitir que continues o teu bom trabalho 6 .
