21 de Maio de 1997
– Senhor, as Escrituras dizem:
“Os pobres comerão
e serão saciados” (Sl 22, 27);
hoje, Vós encheis com as Vossas palavras
as nossas bocas famintas;
porquê, então, esta subversão na Vossa Casa?
– Porque a tua mão desmascara todos os inimigos que se infiltraram na Minha Igreja.
– Mas eles meneiam a cabeça e ridicularizam as Vossas Palavras.
– Não te preocupes com os malvados; virá o dia em que eles serão expulsos das Minhas Cortes 1 ; mas tu, tu não deves desembainhar a espada…
– Vós oferecestes-me uma visão, num dia em que me parecíeis tão feliz, tão cheio de alegria!
– Eu contemplava a Minha bem-amada…
– Ah! Que poderei eu dizer?
– O Meu Nome…
– Jesus Cristo, Filho Bem-Amado do Pai e Salvador 2 .
– Sê confiante, tanto como nesse dia estavas confiante. Confia em Mim, uma vez que Eu Mesmo te disse que, aconteça o que acontecer, permanecerei contigo deste modo até ao fim. Que o Meu Coração sinta sempre este prazer em ti… 3 , na tua inocência, evidentemente. Sentes prazer em viajar Comigo?
– Meu Rei…
Um Rei, revestido de Sua Majestade e de Sua Glória,
envolvido numa veste de luz e de esplendor,
poderá sentir prazer,
como Vós pareceis sentir prazer,
na companhia de um verme?
– Pela tua miséria, acabaste por cativar o teu Rei. E tu, tu ficaste cativada com tudo o que Eu Sou e tu não és.
– Vós viestes a alguém sem reputação:
Cumulastes de boas coisas os famintos;
quero louvar-Vos toda a minha vida.
– A Minha bem-amada concluirá o Meu prazer Comigo, e Eu, Eu ter-te-ei firmemente junto do Meu Coração. Acaso não leste: “Se um homem é inocente, Eu Próprio lhe darei a liberdade” 4 ?
5 Não, não digas nada, agora; ama-Me, tão somente… amor por Amor, coração por Coração. Que o Amor eleve a tua alma para Mim.