29 de Janeiro de 1987
– Eu sou Javé, teu Pai celeste, Criador do céu e da terra. Minha filha, Minha pequena, Minha queridíssima, Eu amo-te. Cumpre a Minha Mensagem. Não tenhas medo, que Eu estou sempre a teu lado. Vai proclamar a Minha Palavra e entregar a Minha Mensagem a toda a humanidade. Não tenhas medo, que Eu abrirei a tua boca, na oração; Eu Mesmo te encherei do espírito de compreensão. Tu afligir-te-ás dia e noite, mas não será em vão. Aceita as Minhas Mensagens, bem-amada; caminharás Comigo. Eu serei o teu guia. Não te inquietes, porque Eu Mesmo providenciarei por todas as necessidades, em tempo oportuno.
Mais tarde; é agora Jesus que fala:
– Sou Eu, Jesus; vem, Vassula. Todas as Mensagens são dadas por Meu Pai e por Mim, Cumpre as Minhas Palavras. Não tenhas medo, que Eu ficarei contigo. Ensinar-te-ei. Serei a tua herança. Vem, vamos juntos.
Mais tarde:
– Segue-Me, bem-amada, Eu sou Jesus Cristo.
– Será que Vos ofendo, involuntariamente? Eu tenho esta tendência para fazer mal.
– Desgostar-Me-ias, Minha filha, se Me abandonasses. Amar-Me como tu o fazes, alegra-Me. Não compreendes? Reconhece que, se Me deixasses, Eu ficaria ofendido, Vassula. Eu, Jesus, ensinei-te a amar-Me.
– Jesus, qual é a prova de que sois Vós, em tudo isto?
– Olha para ti, para ti mesma: tu és a prova. Tu és a prova do Meu Amor. Vassula, Eu elevei-te, da tua nulidade, para estares Comigo. Por isso, vem ao teu Consolador, aproxima-te de Mim e não tenhas medo de Mim. Eu Mesmo te formarei, a fim de que tu Me reconduzas, de longe, os Meus filhos e filhas. Muitos de todos esses que são portadores do Meu Nome, mas que, entretanto, Me abandonaram, serão adoptados por Mim como, no presente, Eu te adopto a ti. Lança-te, pois, no Meu Coração. Vassula, cada vez que sinto o teu coração, encontro um lugar terno, em que sempre posso repousar a Minha Cabeça. Sinto que posso contar contigo para repousar. Eu, Jesus, amo-te. Lembra-te de que os teus sofrimentos são também os Meus. Apoia-te em Mim, hoje, e oferece-Me todo o teu amor. Sinto necessidade de ser consolado.
Estava assombrada, pelo facto de Jesus querer consolo da minha parte.
– Mas como poderei eu consolar-Vos, Senhor?
– Deixando-Me repousar nesse lugar terno. Hoje, Eu tenho alguém que amo e que irá ferir-Me de novo. Enche-Me da tua consolação.
– E que posso eu fazer para Vos consolar, Senhor?
– Deixa-Me descarregar de novo a Minha Cruz sobre ti. Descarrega-Me, descansa-Me. Quero que tu a leves por Mim, porque tenho confiança em ti. Oh! Minha filha, não mais Me renegues, como no outro dia (20)!
– Perdoai-me. Eu sentia-me tão indigna, que me via tentada a chamar o Vosso servidor e a rejeitar-Vos. Não o farei mais.
– Oh! Minha filha, Eu sei; mas não abandonei Eu a Minha Vida por todos vós? Agora, carrego-te com a Minha Cruz. Depressa reconhecerás quão pesada é a Minha Cruz. Mais tarde, virei Eu Mesmo aliviar-te. É a forma como tu e Eu trabalharemos juntos. Ajudar-nos-emos um ao outro deste modo.
(20) Tinha chamado o meu Anjo, depois de ter repelidoJesus.