6.6.1987

– Jesus?

– Eu Sou. Contemplar o Rosto de Deus é ver o Amor.

Contemplava a Sua Imagem, a imagem do Santo Sudário.

– Queres que seja teu Senhor, inteiramente, Vassula?

– Quero, sim, meu Deus, se é esse o Vosso desejo.

– Então, deixa-Me livre, não Me ponhas nunca nenhum obstáculo. Vive por Mim.

– Senhor, e como poderei eu pôr-Vos obstáculos? Dizei-mo, de modo a poder remover todo o obstáculo.

– São os pecados que Me põem obstáculos; os pecados, Vassula. Far-me-ás trabalhar em ti, como desejo?

– Sim, meu Deus, impedi-me de pecar; perdoai os meus pecados; agi em mim como Vós o desejais; não tenhais em conta a minha vileza, não façais caso. Arrastai-me, se necessário. Senti-Vos livre, comigo. Realizai a Vossa Obra. Não quero ser eu a causa de atraso algum; não quero servir de empecilho às Vossas Obras, por causa dos meus pecados. Não façais caso da minha fraqueza; fazei aquilo que Vos agradar.

– Minha filha, estou contente com as tuas palavras. Vem, Eu continuarei as Minhas Obras.

– Deixa-Me livre de fazer a Minha Vontade. Vem, permite-Me que te ilumine sobre o Meu modo de agir. Tenho-te dado muitas Graças, Vassula, mas desejaria que tu as reconhecesses. Alegra-Me e acredita mais em Mim.

– Tenho medo de que, se Vos desagradar, Vós retireis todas estas Graças.

– E por que razão deveria Eu retirar as Minhas Graças?

– É que, se não progrido, de modo a seguir o Vosso passo, Vós podereis retirá-las.

– Não, não o farei nunca!

– A mim, parecer-me-ia justo que Vós retirásseis as Vossas Graças a quem Vos não satisfizesse.

– Isto parece justo aos teus olhos, Minha menina. Eu alimentar-te-ei, até que te não venha libertar. Não te negarei nunca o Meu alimento. Eu, que suspirei tantos anos por ti, que esperei anos para te apertar ao Meu Coração, que te ama, agora poderia alguma vez retirar-te o Meu alimento? Vem, apoia-te a Mim como desejas. Lembra-te: Eu sou Amor, Eu dou gratuitamente e não retomo aquilo que dou. Recordar-te-ei sempre as Minhas Vias.