9 de Setembro de 1986

 

– Eu, Javé, amo-te. Dá-te conta de que Eu estou contigo.

– Na oração?

– E também deste modo. Eu abençoo-te… Porquê? Porque Me tens tu rejeitado? Eu sou Javé. Não tenhas medo! Não tenhas medo!… Tens-te sentido feliz? (1)

– Sim.

– Então, como seria isso possível, se tivesse vindo do Maligno?

– Dai-me o Vosso Nome! (2).

– Javé é o Meu Nome. Ama-Me. Eu, Javé, ajudar-te-ei.

 

10 de Setembro de 1986

 

– A paz esteja contigo. Eu sou Javé. Eu ensino-te e lembro-te quem te criou e quem te amou. Eu quero a tua intimidade. Eu amo-te. Sente-te amada. Eu Mesmo te protegerei. Eu consolar-te-ei.

(De repente, pensei que Deus não pode falar assim, justamente a mim, um nada; então, pensei que, provavelmente, estava a enganar-me ou teria compreendido mal. Deveria ser provavelmente o meu Anjo).

 

– Daniel?

– Porque pensar que é Daniel?

– Porque, a princípio, eu tinha sido aproximada ou inter-pelada por Daniel. Daniel?

– Não.

– Daniel?

– Não.

– Daniel?

– Não. Eu sou Javé. Estás pronta para Me ouvir?

– Eu Vos bendigo, ó Pai, a Vós que me ensinastes. Agora, eu sinto-me feliz.

– Porquê?

– Porque Vós me ajudastes.

– Finalmente, Eu trouxe-te para junto de Mim.

– Posso, uma vez mais, perguntar-Vos o Vosso Nome?

– Javé.

– Por favor, compreendei o motivo pelo qual  renovo as minhas precauções.

– Eu compreendo. Estás disposta a ouvir-Me?

– Sim!

– Sentes-te feliz, cada vez que Me recebes?

– Sim, Sinto-me cheia de alegria.

– Porquê?

– Porque me sinto abrasada de amor por Vós, meu Deus, dum amor que brota de mim como uma fonte. E fostes Vós, ó Deus, que me ensinastes e que me ajudastes nisso.

– Ajuda agora também os outros a sentir o mesmo.

– Como?

– Eu, Javé, guiar-te-ei.

 


(1) Durante os encontros e os ditados.
(2) Estava desconfiada.