16.5.1987
Ontem à noite, voltando de um jantar, subi a escada e um intenso odor de incenso de novo penetrou minhas narinas. Eu compreendi.
– Vassula, quando sentes o perfume do incenso, sou Eu, Jesus Cristo. Desejo que tu sintas a Minha Presença. Vassula, amo-te até à loucura e acima de toda a medida. Ai de Mim! Este Amor que transborda do Meu Coração, esta Chama Ardente de Amor que queima é tão pouco compreendida, tão poucos conseguem alcançá-La… tão poucos…
– Jesus, muitas pessoas não sabem como aproximar-se de Vós, estou certa.
– Elas podem vir a falar-Me, que Eu ouço-as. Tenho prazer em conversar horas seguidas sobre qualquer assunto que seja e dar-Me-ão tanta alegria se Me contarem no número dos seus amigos.
– Ontem á noite, um homem disse-me que todas as mulheres desejariam ser como Madalena.
– “Lo” 1 , nem todas.
– Serão, então, aquelas que Vos amam, provavelmente.
– Sou Eu que as quero assim.
– Jesus, penso que é preciso ir!
– Para onde?
– Lá para baixo, para controlar o forno, que está aceso!2
– Então vem, vamos!
– Jesus, antes do Vosso encontro, tinha ouvido falar de Vós como de um mito. Jamais tinha podido compreender que Vós sois uma REALIDADE; éreis tão longe, a meus olhos! Uma fábula, num livro!
– Eu sei, Vassula, Eu sei. Para muitos, continuo ainda a ser um simples mito. Espera-Me, no Getsemani, a próxima vez que Nos encontrarmos. Revelar-te-ei as Minhas angústias, os Meus Sofrimentos e os Meus medos daquela noite. Vem, deixa-Me descansar em ti, Minha filha.