10 de Dezembro de 1986

– Minha filha, está junto de Mim. Eu sou o Deus Todo-Poderoso. Glorifica-Me, despertando os Meus filhos. Diz-lhes que leiam a Minha Palavra. Diz-lhes que leiam o Meu Apelo, que vos é dirigido, tanto a ti como a eles.

– Ah!… gostaria de Vos obedecer, mas todos os ossos me tremem, ao pensar na sua reacção; e, depois, o certo é que poderão ficar assustados.

– Isto poderá alarmá-los, queres tu dizer. Fala-lhes e não tenhas medo de ninguém.

– Meu Senhor, não sei como começar tudo isto. E nem mesmo sei como falar. Nunca fiz tais coisas. Podereis Vós meter as Vossas palavras no meu coração e na minha boca?

– Fá-lo-ei.

– Senhor, não é que o não queira, mas, simplesmente, não sei como falar.

– Eu sei. Depende inteiramente de Mim. Eu Mesmo porei nos teus lábios as boas palavras e encherei o teu coração com as Minhas próprias palavras. Estou plenamente consciente da tua capacidade. Coragem, Minha filha!

 

14 de Dezembro de 1986

– Eu quero seguir-Vos e estar onde Vós quiserdes que esteja, porque Vos amo, Senhor. Por isso agarrar-me-ei às Vossas vestes e, mesmo que meus pés não avancem, então, arrastai-me. Eu poderei ter momentos de fraqueza, mas quero realmente que Vós me leveis, precisamente aonde quereis que eu vá. Eu digo tudo isto agora, uma vez que, precisamente agora, me sinto forte. Na Vossa compaixão, esquecei a minha fraqueza. Peço-Vos isto agora, ó Senhor: é o meu contrato Convosco, Jesus Cristo.

– Eu ouvi-te, Minha filha. Eu, Jesus, ouvi-te, bem-amada (32). Vive em paz. Não deves estar inquieta, porque Eu sou o teu Mestre. Aprenderás tudo, de Mim. Olha, a Estrela da Manhã depressa irá ser vista. Alegra-te! Depressa estarei com todos vós. Bemaventurados os puros de coração, porque verão a Deus.

– Mas isto irá acontecer, realmente? Tudo isto irá acontecer, verdadeiramente: que todas as vezes que Vós falardes, eu Vos ouvirei? Embora o Vosso Nome me tenha sido dado, isso irá acontecer, realmente?

– É isso mesmo (33). Eu estou aqui.

– Mas sois realmente Vós?

– Sim, Eu, Jesus, estou aqui.

– Ó Senhor, eu Vo-lo peço, abri os seus corações, para que possam receber-Vos (34).

Isto saiu da minha boca, mais como uma lamentação do que como uma oração.

 

– Estarão eles dispostos a receber-Me?

– Não sei, mas Vós podeis certamente ajudá-los a estar dispostos e a compreender!

– Ajudá-los-ei. Espera e verás. Está atenta, Vassula, porque depressa estarei convosco. Eu amo-vos.


(32) Jesus emudeceu.
(33) Jesus parecia distraído.
(34) Falava do momento em que Deus me enviaria às nações, com a Sua Mensagem.